sábado, 20 de março de 2010

LINDA MENSAGEM DE FERNANDO PESSOA

EU APRENDI ...
... que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto;
... que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las;
... que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

EU APRENDI ...
... que posso usar meu charme por apenas 15 minutos; depois disso, preciso saber do que estou falando;
... que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida;
... que, por mais que você corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos de nosso caminho.

EU APRENDI ...
... que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência;
... que posso ir além dos limites que eu próprio me coloquei;
... que eu preciso escolher entre controlar meu pensamento ou ser controlado por ele.

EU APRENDI ...
...que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;
... que perdoar exige muita prática;
... que há muita gente que gosta de mim, mas que não consegue expressar isso.

EU APRENDI ...
... que, nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar minha vida; que eu posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel;
... que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são
impossíveis.
Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.


EU APRENDI ...
... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e eu tenho que me acostumar com isso;
...que não é o bastante ser perdoado pelos outros; eu preciso me perdoar primeiro;
... que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

EU APRENDI ...
... que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu fiz quando adulto;
... que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver;
... que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem.
E quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.

EU APRENDI ...
... que, por mais que eu queira proteger meus filhos, eles vão se machucar e eu também serei machucado, isso faz parte da vida;
... que minha existência pode mudar para sempre em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes;
... que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

EU APRENDI ...
... que a palavra "amor" perde o seu sentido, quando usada sem critério;
... que certas pessoas vão embora de qualquer maneira;
... que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.

Se aprendessemos algumas coisas, tudo seria mais fácil...certas coisas realmente eu já aprendi...outras...ainda não...

PROJETO NOSSO ALUNO LÊ

JAQUELINE SOUZA DOS SANTOS SILVA

“Novas estradas se abrem quando se persiste no caminhar”. Gandi

1. TEMA

Biblioteca Escolar: por excelência, o caminho para a formação de alunos leitores.

2. APRESENTAÇÃO

Uma biblioteca constitui uma riqueza bastante significativa para uma sociedade, representando não apenas um local para realização de leituras, mas um espaço de renovação, criação, aprendizagem e interesse por pesquisas. No entanto, não basta querer que a realidade se modifique por si só. Temos, como cidadãos conscientes e críticos, que proporcionar as mudanças e agir em prol de suas realizações.

Dessa forma, esse projeto engloba um trabalho conjunto entre a gestão pedagógica, o bibliotecário, os professores e os alunos para que, por meio desses agentes, haja promoção de atividades dinâmicas e significativas para a formação de alunos letrados.

3. JUSTIFICATIVA

A Biblioteca é o espaço mais democrático para disseminar a cultura. Trata-se de um verdadeiro Centro Cultural, onde a memória viva da comunidade deveria ficar registrada (FREIRE, 1998). Além disso, também é o lugar de acesso aos mais variados tipos e alternativas de material impresso, talvez o único lugar onde o aluno possa estabelecer contato direto com a linguagem escrita. Ao mesmo tempo, constitui-se um ambiente que inspira o leitor a escrever seus registros significativos, desenvolvendo no aluno o gosto pela leitura a partir de uma aproximação significativa com o livro.

Sabendo-se que a leitura institui um poderoso instrumento no processo de produção do conhecimento por possibilitar o contato com diferentes formas de vivenciar e compreender o mundo, é papel da escola, estimular novos leitores, de forma que a leitura seja uma prática social em suas vidas. “No entanto, para que haja êxito na formação do leitor, precisamos efetivar uma leitura estimulante, reflexiva, diversificada, crítica, ensinando os alunos a usarem a leitura para viverem melhor” (PRÓ-LETRAMENTO, 2007).

4. OBJETIVO

4.1 GERAL

Formar alunos leitores questionadores, capazes de acionar processos que motivem o interesse pela leitura, promovendo atividades criativas para desenvolver no aluno o gosto pela leitura, na condição de que os resultados das ações que envolvem este projeto possam resultar na apropriação da língua, inseridas em práticas sociais concretas.

4.2 ESPECÍFICOS

  • Oferecer aos estudantes o contato com a leitura informativa ou deleite;
  • Contemplar um espaço escolar em função da leitura;
  • Organizar a Biblioteca escolar.

5. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

5.1 Para que e como utilizar a Biblioteca?

É por meio da habituação que o ser humano passa a conviver com aquilo que faz parte do seu mundo. Portanto, estar inserido em um ambiente letrado incute no aluno o hábito da leitura de forma prazerosa.

Para tanto, a biblioteca é o lugar no qual se encontram variedades de materiais impressos para satisfazer todos os “gostos” de leitura, seja para colher informações ou por deleite. Bem como, oportuniza o contato com práticas de leitura e de escrita que circulam socialmente: registrar, lembrar, seduzir, orientar. (PRÓ-LETRAMENTO, 2007).

Além disso, organiza-se como espaço onde se respira cultura, uma vez que possibilita o contanto com materiais que contribuem para o conhecimento de costumes díspares os quais formam a história da humanidade. Expondo o aluno a tal situação de letramento, estaremos formando cidadãos pesquisadores, criativos, construtores do próprio saber, que serão capazes de relacionar e refletir em suas escolhas e atitudes.

A formação de estudantes deve centra-se nas práticas socioculturais contemporâneas de usos da escrita. Um objetivo que se adéqua a qualquer disciplina, já que, diante de todas as áreas do conhecimento, faz-se uso da habilidade de leitura e de escrita.

Atitudes como tocar o livro, apreciá-lo, poder levá-lo para casa emprestado, escolhendo-o livremente, fazem o diferencial. Além de ser uma maneira de distanciar o tradicionalismo pedagógico em apenas era possível contemplar a capa do livro de longe.

5.2 A organização do espaço de leitura?

Passos para organização de uma biblioteca:

  1. Dar um nome a Biblioteca;
  2. Criar um regimento para a repartição e apresentá-los aos alunos, fazendo-os ficar cientes da responsabilidade de conservar o livro em bom estado de uso;
  3. Cadastrar o aluno, concedendo uma carteira a cada um;
  4. Catalogar todos os livros – didáticos, paradidáticos, dicionários e de pesquisa, entre outros;
  5. Separar os livros por nível, correspondendo a cada ano/série escolar;
  6. Estipular o tempo de entrega do livro em ao menos 07 (sete) dias com direito a renovação, caso não esteja cedido para outra pessoa;
  7. Não é necessário entregar ao usuário mais de um livro de cada vez;
  8. O livro terá duas fichas: uma que ficará na Biblioteca, quando houver o empréstimo; e outra para posse do aluno, que ficará disposta na capa do livro. Cada uma conterá a bibliografia e a referência do livro;
  9. Ao receber o material, o aluno deve assinar a ficha do livro que ficará de posse da Biblioteca.
  10. Todos os livros devem ficar com um exemplar de consulta na escola. Esse exemplar nunca servirá de empréstimo extra-escolar. O aluno deve servir-se dele apenas no espaço escolar;
  11. Não permitir que o aluno fotocopie o livro;
  12. Estabelecer um horário semanal para a organização e limpeza dos livros. É o momento do trabalho interno em que os livros emprestados serão repostos e conferidos;
  13. Em caso de atraso na entrega, o bibliotecário deve notificar o aluno, estipulando novo prazo (01 dia) para devolução, com urgência;
  14. Fazer do espaço de leitura, um ambiente de concentração para estudo;
  15. Não permitir a entrada de celulares nem lanches na Biblioteca. Manter o silêncio;
  16. Criar murais de leitura contendo resenhas, resumos que podem ser produzidos com o auxilio de professores e alunos;
  17. Expor frases de incentivo a leitura nas paredes da Biblioteca.
  18. Para as crianças de Educação Infantil, pode-se dispor cadeiras pequenas, esteira, almofadas e outros recursos que as façam se sentir a vontade para ler. Mesmo os que não são alfabetizados devem ter contato com o livro;
  19. Utilizar os catálogos das editoras para que os alunos folheem e leiam as resenhas. Isto os ajudará na escolha
  20. Dispor na biblioteca da matérias como: papel ofício, lápis grafite e de cor, e borracha para a necessidade de registro. Não seria conveniente

Todos esses passos devem constituir o Regimento da Biblioteca, podendo-se acrescentar ouros. Também devem estar dispostos no mural para que todos estejam conscientes de seus deveres e direitos.

5.3 O que fazer quando a escola não tem Biblioteca?

Diante da necessidade de formar alunos leitores, que assumam atitudes de gostar de ler e interessar-se pela leitura de forma autônoma, é necessário mediar situações em que, mesmo não dispondo de um espaço bibliotecário, o estudante tenha acesso à leitura. Para tanto, seria convencional:

  1. Formar um acervo na própria sala de aula, em que os livros ficariam guardados num armário reservadamente e os professores articulariam momentos de leitura na sala de aula;
  2. Fazer visitas a Biblioteca Pública, cadastrando os alunos;
  3. Se a escola não dispuser de material de consulta e obras literárias para leitura, dever-se-á sensibilizar toda comunidade escolar para criar um acervo, por meio de doações;
  4. Quando não houver um funcionário responsável pelo encargo de cuidar dos livros, os professores e alunos (um aluno monitor) poderão articular essa responsabilidade para o grupo;
  5. Organizar a “Semana da Leitura”: uma vez por mês, em cada dia, uma ou duas turma teria acesso aos livros e outros materiais. Nesse momento, seria interessante fazer oficinas de leitura com teatros, saraus; atividades que possibilitassem a formação da criança/jovem protagonista;

Essas são algumas sugestões que podem fazer a diferença.

O gestor e o professor, que estão cientes de suas atribuições, buscam melhores condições de vida para seu aluno. A leitura é uma forma de incluir o estudante na sociedade e oferecer condições de vez e voz.

O Gestor é líder. O professor é líder. Juntos formam um modelo para o aluno: de incentivo, de responsabilidade, de integração, de respeito, de união e de leitor.


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto visa desenvolver a leitura de forma ampla, envolvendo toda comunidade escolar, além de formar cidadãos críticos e responsáveis, integradas às mais diversas manifestações da língua. A Biblioteca escolar é um dos instrumentos para efetivação desse trabalho. Por excelência, um caminho para a formação de alunos leitores.

7. BIBLIOGRAFIA

ECO, U. Como organizar uma biblioteca pública. In: ______. O segundo diário mínimo. 2. ed. Tradução de Sergio Flaksman. Rio de Janeiro: Record, 1994. p. 97-99.)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. – ed. rev. E ampl. Incluindo SAEB/Prova Brasil matriz de referência/ Secretaria de Educação básica – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 304 p.

Revista Construir Notícias. Filosofia para as crianças. Ano 08, Multi Marcas Editoriais LTDA. Recife/PE: maio/junho, 2009.

Código da Modernidade - Competências e Habilidades Básicas –

Código da Modernidade - Competências e Habilidades Básicas –

Bernardo Toro

1. Domínio da leitura e da escrita.
2. Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas.
3. Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações.
4. Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social.
5. Receber criticamente os meios de comunicação.
6. Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada.
7. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo .

RECEITA DE RESENHA - MUITO CRIATIVO...


Receita de resenha (Jaqueline Santos)

Ingredientes:

Visão crítica

Ler muitas vezes o texto

Biografia do autor

Outras resenhas ou textos críticos relacionados à obra

Criatividade a gosto

Revisão do texto

Modo de preparo:

Primeiro leia o texto ao menos três vezes. Em seguida, pesquise a biografia do autor e fale sobre ele. Misture o resumo do texto, com uma pitada de opinião, sempre junto com a criatividade. Por fim, faça a revisão e sirva a vontade.


ESCOLA LUZ DO SABER

“ENSINANDO A PENSAR E A APRENDER”.


SUGESTÕES DE ATIVIDADES

LENDO PRODUZINDO E INTERPRETANDO TEXTOS

- LENDAS FOLCLÓRICAS-

PROFª. JAQUELINE SOUZA DOS SANTOS

APRESENTAÇÃO

A partir da literatura também se conhece a cultura popular: os cordéis, os provérbios, as lendas, as adivinhações, os trava-línguas, parlendas... Enfim, uma série de gêneros textuais que nos levam a valorizar ainda mais nossa arte literária.

Neste projeto estudaremos as LENDAS FOLCLÓRICAS, um gênero textual, específico do Folclore, e que conta as mais variadas histórias de seres imaginários (talvez) e que passam de pai para filho.

Com certeza as crianças já conhecem algumas desses contos: Saci, Iara, Lobisomem, Cuca, Mula-sem-cabeça, Chupa Cabras, ET de Varginha entre tantos outros que encantam a meninada, apesar de meterem medo em alguns.

JUSTIFICATIVA

Considerando o conhecimento das crianças sobre os textos e também seu interesse por este gênero é que se realizará este projeto de PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.

Com certeza será um trabalho riquíssimo e que atrairá as crianças. Possibilitando-lhes a exposição de seus conhecimentos sobre o assunto e envolvendo outras áreas - História, Geografia, Ciências, Educação Física, Inglês, Religião, Artes, Matemática, Temas Transversais – aumentando ainda mais o informação dos estudantes.

A leitura terá um enfoque relevante, pois alguns alunos demonstram desinteresse pela leitura. Estes contos abrirão caminhos para muitos outros que ainda virão.

OBJETIVOS

Geral

ü Trabalhar a leitura, produção e interpretação de textos.

Específicos

ü Instigar a leitura;

ü Desenvolver a atenção através da escuta;

ü Ampliar o desenvolvimento de interpretação;

ü Identificar os vários gêneros textuais;

ü Ajudar às crianças a melhorarem seus textos escritos (coesão e coerência);

ü Introduzir a criticidade;

ü Propiciar a interação entre as crianças;

ü Ajudar a desinibir;

ü Formar alunos produtores de textos;

ü Valorizar habilidades artísticas;

ü Acessar a cultura de outras regiões e até outros países;

ü Conhecer as histórias do nosso país, Brasil;

ü Propiciar momentos de laser através da música e brincadeiras;

ü Dramatizar as lendas;

ü Inserir os alunos em outros “mundos” através de filmes que relatem estas histórias;

METODOLOGIA

· Leitura

1. Pode ser feita pelos alunos em conjunto, individualmente ou silenciosamente.

2. O educador pode ler, instigando a atenção das crianças;

3. Usar outros recursos - som, DVD, TV, Vídeo – para aguçar ainda mais a curiosidade dos alunos.

· Interpretação Oral

1. Após leitura, devem-se fazer perguntas para que as crianças socializem sua compreensão;

2. Esta atividade é propicia para desinibir as crianças tímidas;

· Interpretação Escrita

1. As crianças devem registrar aquilo que entenderam;

2. A professora deve atentar para todas as produções observando a coesão e a coerência textuais;

3. Interpretar também as gravuras do livro ou vídeo, para reconhecer melhor as características físicas de cada personagem.

· Reescrita do texto (Produção de texto)

1. Trabalhar com as crianças, primeiro, coletivamente, com o professor sendo o escriba para que as crianças observem a estrutura textual;

2. Trabalhar com as crianças individualmente para reconhecer suas dificuldades e também sua fase da escrita;

3. Trabalhar novos textos contendo os personagens folclóricos;

4. Agrupar as crianças de acordo com o nível silábico de cada um.

· Lúdico

1. Pedir que a criança desenhe, cada um do seu jeito, os personagens folclóricos e mostre a visão que cada um tem;

2. Utilizar outros materiais artísticos, além da pintura (materiais recicláveis).

· Elementos textuais narrativos

1. Tempo, espaço, enredo, personagens, tema, conflito;

2. Levar para as crianças lendas escritas em vários tipos textuais: informativo, narrativo, descritivo, dissertativo, poético, entre outros, para que elas diferenciar a estrutura textual de cada um.

· Visão critica

1. Após a produção de texto, trocar os textos entre as crianças para que elas possam identificar as deficiências dos colegas e possam ajudá-los a corrigir;

2. Escolher o texto que tiver mais “erros” para fazer uma correção coletiva;

3. Analisar o texto opinando sobre a existência desses personagens míticos.

· Interdisciplinaridade

1. Trabalhar a lendas envolvendo várias disciplinas além do Português: Matemática, História, Geografia, Ciências, Inglês, Religião, Educação Física e Educação Artística, Temas Transversais.

ANEXO

Interpretação Oral ou Escrita

Lenda: IARA (MÃE D’ ÁGUA)

  1. Quem é a personagem, principal da lenda?
  2. Onde ela vive?
  3. Quais suas características físicas?
  4. O que ela faz para atrair os pescadores?
  5. Que conselho você daria aos pescadores?
  6. Desenhe a Iara do jeito que você imagina que ela seja?

PROJETO DE CONVIVÊNCIA

ESCOLA LUZ DO SABER

ENSINANDO A PENSAR E A APRENDER

Projeto de convivência

EU + O OUTRO


PARA QUÊM?/ POR QUÊ?

Esse trabalho será realizado com os alunos da 3ª série desta escola, tendo em vista a necessidade de favorecer ao público alvo a compreensão da cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito (PCN, Temas transversais, p. 12).

PARA QUÊ?

Promover o senso de solidariedade, cidadania e fraternidade entre os alunos da turma na expectativa de que isso se expanda para o ambiente extraclasse.

COMO?

O projeto será efetivado durante três dias na semana. Assim que iniciar a aula, os alunos sortearão o nome de um(a) colega que estará escrito em ficha e guardado numa caixa de papelão na sala de aula. Eles protegerão, ajudarão e aconselharão o seu protegido. Os protetores serão chamados de Anjo do dia.

COM QUE?

Para efetivar o trabalho, utilizares uma caixa de papelão como o nome dos alunos da turma escritos em fichas.

FONTE DE PESQUISA:

Site: www.portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf

Você vai rir muito...

Pense numa resenha!!!

Somos poliglotas???

EREM ABÍLIO DE SOUZA BARBOSA

Professora: Jaqueline Souza dos Santos Silva Componente Curricular: Língua Portuguesa

Tema para debate: “Devemos ser poliglotas na mesma língua”. (Evanildo Bechara)

Multilinguismo: o uso circunstancial da língua

A língua é o principal meio de comunicação, de interação e de transmissão de conhecimento. É a expressão mais fiel da cultura, tradição e identidade de um determinado grupo de indivíduos. Essa intensificação com que a língua tem se estabelecido na sociedade, tanto em relação aos avanços tecnológicos e as mudanças sociais contemporâneas, bem como a aquisição da liberdade de expressão faz com que o monolinguismo perca espaço para a pluralidade linguística ou multilinguismo, transformando os falantes de uma língua em poliglotas nela mesma.

Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, poliglota é aquele que “sabe ou fala muitas línguas”. Poli-, do grego polús, significa “numeroso”, e –glota denota “ponta”, “língua”, “órgão da fala” . Como, dentro de um mesmo idioma, falar outras línguas?

Na verdade, a língua que usamos é a mesma. O que nos faz poliglotas é o fato de manifestarmos a língua de forma deferente, de acordo com a situação comunicativa vivenciada.

A língua é o que nos difere dos outros animais. É o meio pelo qual podemos expressar nosso pensamento (ideias, sentimentos, emoções). Consiste na concretude da abstração cognitiva, interpretada através de sons, letras, cores, imagens, gestos, entre outros.

Mas, sendo a língua é uma forma de inclusão na sociedade, o que fazer para interagir com pessoas que apresentam deficiência auditiva?

A língua, em sua dinamicidade, constitui-se de maneiras diferenciadas. Aquela em que utilizamos PALAVRAS para estabelecer comunicação é chamada LINGUAGEM VERBAL; e a que se utiliza de GESTOS, chamamos LINGUAGEM NÃO VERBAL. É por meio desta que podemos interagir com as pessoas que não fazem uso da alocução.

A aceitabilidade de diferenças e variações lingüísticas significa dizer que nos empoderamos genuinamente da capacidade de adequar a fala aos nossos interlocutores, obedecendo com objetividade aos níveis de linguagem apropriados à situação comunicativa.

Trabalhando os Gêneros Notícia e Poema.

Escola de Referência em Ensino Médio Abílio de Souza Barbosa - Orobó/PE


Sequência Didática de Produção de Textos: Notícia e Poema

OBJETIVO GERAL:

  1. Produzir textos coerentes, coesos e eficazes;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  1. Promover experiências de leitura e escrita realmente significativas.
  2. Proporcionar ao aluno uma produção escrita que tenha uma finalidade, um destinatário e um gênero concretos, oportunizando o contato com uma prática lingüística que envolva os eixos de ensino de Língua Portuguesa: oralidade, leitura, escrita e análise linguística.

Parte 1- Leitura e compreensão de texto:

Þ Pedir que os alunos citem notícias do Brasil e do mundo que acham importantes;

Þ Oferecer a turma jornais para que busquem uma notícia, em seguida eles socialização o texto que leram para o grande grupo;

Þ Durante a exposição, o professor fará inferências com questionamentos, tais quais: Como foi possível saber que esse texto é uma notícia? O que lhe chamou atenção no texto? Onde aconteceu? Com quem? Como aconteceu? O que torna essa notícia importante para ser publicada no jornal? O fato é polêmico ou não? Em que caderno do jornal ela foi publicada?

Þ Observar também que no jornal há outros textos destinados a opinião, anúncios, propagandas, etc.;

Þ Após a leitura da notícia, entregar a turma o texto de Drummond, “Notícia de Jornal”, para que façam uma comparação entre o gênero notícia e o poema. Não citar que o texto de Drummond é um poema para que cheguem a uma conclusão autônoma. Discutir: Em que se parecem? A que gênero pertence o texto de Carlos Drummond de Andrade? O que os torna diferente dos textos lidos nos jornais? Onde podemos encontrar textos como esse? Qual a forma de apresentação desse texto?;

Þ Propor que os alunos parafraseiem o texto de Drummond transformando-o em uma notícia de jornal. Essa atividade pode ser realizada em dupla.

Parte 2- Caracterização dos Gêneros:

Þ Elaborar com os alunos uma lista com as características de cada um dos gêneros, em seguida eles registrarão tudo no caderno;

Þ Levar a turma para um lugar diferente para que apreciem outros poemas em seguida, pedir que observe a estrutura do texto, a forma de apresentação, a função da linguagem, o vocabulário e o tipo do texto.

Þ Para socializar esse momento, solicitar que alguém recite o poema lido, aquele que mais gostou. Seria conveniente também que o professor declamasse um poema ou expusesse um vídeo com recitação.

Parte 3- Produção de Textos:

Þ Propor a produção de texto em dupla: uma parte da turma escreve notícia, outra parte fica responsável por escrever poemas. Esses textos serão escritos em rascunhos (folha avulsa), depois, expostos em cartolina para que toda turma possa participar da análise dos textos.

Þ Antes de passar para cartolina, o professor fará uma breve observação dos textos dos alunos, atentando para aspectos da textualidade e da normatividade.

Parte 4- Análise Linguística e Reflexão sobre a Língua

Þ Ainda com os textos em estudo – notícia e poema – investigar os conhecimentos que o grupo tem acerca da textualidade, ou seja, os aspectos que permite ao aluno compreender e produzir textos de modo eficiente: ORGANIZAÇÃO; INFORMATIVIDADE; COERÊNCIA; COESÃO; PONTUAÇÃO E PARAGRAFAÇÃO; SELEÇÃO VOCABULAR; RECURSOS GRÁFICOS E DE FORMATO;

Þ Conectar aos aspectos da textualidade os pontos específicos do texto que relativos a normatividade: ORTOGRAFIA, CONCORDÂNCIA VERBO-NOMINAL; REGÊNCIA; EMPREGO DE TEMPOS VERBAIS; SELEÇÃO DE RECURSOS LINGUISTICOS SEGUNDO A FORMALIDADE DA SITUAÇÃO.

Þ IMPORTANTE LEMBRAR: esses aspectos devem ser trabalhados sistematicamente e não deve ser vistos concomitantemente num texto. A cada produção é satisfatório ver ao menos um deles.

Parte 5- Revisão e Reescrita do texto:

Þ Depois da observação do professor, a dupla revisará seu texto e fará as mudanças necessárias para tornar seu texto inteligível.

Parte 6- Avaliação:

Þ Serão feitos avaliações durante e após a produção de texto, de forma que todos participem, investigando se o texto está: Adequado às finalidades e aos destinatários; obedece a convencionalidade; e apresenta organização característica do texto.

Parte 7- Socialização:

Þ Os trabalhos ficarão expostos nos corredores da escola e serão publicados no Blog: www.educablogport.blogspot.com