sábado, 25 de julho de 2009

Amar é a palavra chave para construção do mundo!!!


Trate as pessoas não como pensamos que elas devem ser tratadas, mas como gostaríamos de ser tratados...

Ame os que estão ao seu lado e tenha compaixão dos que lhe tratam mal.

O maior bem que o ser humano pode fazer é Amar.

Sem nunca olhar os defeitos dos outros.

Ame como Deus amou e diante de todas as suas atitudes seja capaz de discernir aquilo que lhe fará bem.

Ande pelo caminho reto e nunca esqueça de agradecer ao Pai por tudo, mas tudo mesmo, que acontecer em sua vida.

Até o maior mal acontece para nosso bem.


Essencialmente, Jaqueline Santos

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Interdisciplinaridade em foco... Interação, dinamização de cunho social







FÓRUM
TRABALHOS APRESENTADOS PELOS ALUNOS DO 3º ANO-ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL ABÍLIO DE SOUZA BARBOSA, OROBÓ/PE, ENVOLNVENDO TEMA DO COTIDIANO DOS ADOLESCENTES, COM O OBJETIVO DE PROMOVER O SENSO CRÍTICO DIANTE DE ATITUDES SOCIAS E QUE DIZEM RESPEITO AO SEU PRÓPRIO BEM ESTAR.


















Trabalho em grupo - Juntos somos ++++++








Alunos do 2º Ano preparando apresentação de trabalhos sobre Pronomes

terça-feira, 7 de julho de 2009

Língua Portuguesa - Olavo Bilac


Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Literatura... Uma arte sem limites!!!

EREM Abílio de Souza Barbosa



Capricharam e arrasaram na apresentação dos seminários de literatura...


Parabéns, amados!

A MORENINHA
Jucélia da Silva; Carlos André; Davi; Welington (2º E.M. 'B')

O livro a Moreninha foi lançado em 1844, na mesma época Joaquim Manuel de Macedo formou-se em medicina em medicina no rio de Janeiro e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu Romance mais conhecido “A Moreninha”. A obra de Macedo se destaca dada a sua qualidade estética superior e o grande sucesso entre os contemporâneos. Essa geração romântica pertence ao Romantismo.
A história da “A Moreninha” gira em torno de uma aposta feita por quatro estudante de medicina da cidade do Rio de Janeiro, um dos estudantes era considerado namorador. Ele próprio garante aos colegas ser incapaz de amar uma mulher por mais de três dias. Um de seus amigos, Felipe, o convida juntamente com mais dois companheiro, Fabrício e Leopoldo a passarem o fim de semana em uma ilha na casa de sua avó, D.Ana. Ali também estarão duas primas e a irmã de Filipe Carolina mais conhecida como a “Moreninha” Por causa da fama de namorador do colega, Filipe propõe-lhe um desafio: Se a partir daquele final de semana Augusto se envolver sentimentalmente com alguma mulher por no mínimo 15 dias deverá escrever um romance no qual contará a história de seu primeiro amor duradouro. Apesar de Augusto garantir que não correrá esse risco, no final do livro ele está de casamento marcado com Carolina e o romance que deveria escrever já estava pronto.
Na nossa opinião, o romance foi muito bem escrito por que tem começo meio e fim.

Alencar, José de. Lucíola. São Paulo: Saraiva, 1959.

A encenação da mulher
Juliana Queiroz, Ana Maria, Josefa Cosma, Maria Januário, Jailza, Jailson, Maria dos Anjos (2º E.M. 'C')

Foi José de Alencar quem deu ao romance urbano uma forma mais consistente e bem acabada, chegando a realizar uma verdadeira crítica aos costumes da Época. A construção dessa heroína garantiu a José de Alencar o título de mestre dos perfis de mulher. Um mestre das encenações de Lucíola.
O texto Lucíola mostra a vida de uma cortesã que tinha seus muitos desejos, Esse nome senhora era uma escrava de Lúcia, e que a razão dormia naquele momento. Ana casou-se há dois anos, vive feliz com seu marido que a ama como ela merece, e cumpriu a vontade de Lúcia.
A obra pertence ao romantismo – prosa, contexto em que se identifica por uma mulher que tinha sua vida muito idealizada pelas suas aventura, por seu luxo, pela exacerbação do amor e também pelo sofrimento de amar.
A história está situada num tempo em 1846, começa o curso de direito em São Paulo. Suas discussões já se voltam em torno de política, filosofia e literatura sobretudo. O Romantismo era a escola literária dominante da época e influenciava as cabeças dos jovens, levando-os a uma vida boêmia.
A protagonista é uma mulher cortesã, que habitava em ambiente de luxo todos os homens que iam ao seu ambiente de luxo eram senhores cuidadosos. Eles eram homens de compromisso mais estavam procurando uma boa aventura com uma bela mulher, e Lúcia era a mulher perfeita para santificar todos os seus desejos: era jovem e bonita.
Mas ela sofria muito por ser discriminada pela sociedade que a criticava. Sentia vergonha por ser uma cortesã, no entanto ergueu a cabeça com orgulho.
Observando a época em que estamos, a pós-modernidade, ainda há muitas criticas em relação às prostitutas. A sociedade exclui, fica afastada e não respeita o direito de escolha do ser humano.

Atividade lúdica (Poema) realizada com a obra Lucíola:


À Lúcia, minha Lucíola

Agora vou ressaltar
O valor de Lúcia
Uma mulher jovem
De alma pura
E de desejos lascivos
Acredite-me, senhores,
Que lábios ardentes!

Que riso cândido
Estendeu-me seu encanto
E capricho de mulher.
Enquanto há mocidade
Aproveita a liberdade
O sabor fleumático das flores
Que aspira seus amores!

Perdeste belos sorrisos
Iluminaste uma paixão ardente
Amante pobre
Recebeste desejo
Faleceste minh’alma
Sorriso pálido
De beleza brilhante!

ALENCAR, J. de. Lucíola. São Paulo: Rideil, 1997. 59p.
Gláucia, Layane, Vanessa, Elândia, Leciane, Francielle, Mariana, Danielle (2º E.M. 'B'

José Martiniano de Alencar foi um dos romancistas mais importantes da literatura brasileira. Em suas obras, como o heróico guarani, falada imagem do índio como nosso antepassado heróico.
De maneira geral, seus romances se caracterizam por romances ficcionais, além disso tematizam a independência cultural e a construção de traços sociais do Brasil.
Lucíola (1862) narra a transformação de uma mulher, Lúcia, que se regenera pelo o amor de Paulo. O texto é narrado em primeira pessoa pela personagem principal Paulo que conta a dificuldade no romance com Lúcia. A obra é dividida em 20 capítulos, distribuídos em 59 páginas.
O romance pertence a prosa romântica e retrata a vida de luxo de uma cortesã que abandona a prostituição ao se apaixonar e se entrega com dificuldade a um amor que lê tirou toda riqueza.
Lucíola é um livro interessante, porque aborda os sentimentos de mulheres que, por alguma razão, tornam-se cortesãs, como é o caso de Lucia, personagem principal dessa obra: “O dinheiro ganho com minha vergonha salvou a vida do meu pai”. (1997, p. 52).
Quantas “mulheres da vida” ajudam suas famílias com dinheiro que ganham vendendo seu próprio corpo. Apesar de tudo, elas têm sentimentos como afirma Elleinad em uma reportagem cedida na revista Veja (2007) “temos uma vida normal como qualquer outra pessoa não somos só uma máquina de desejo”.
Vemos que atualmente as mulheres da vida, como Lúcia sofrem muito preconceito pelo fato de os homens pesarem que elas são só uma máquina de desejo e quererem tratá-las como um objeto qualquer que não tem sentimentos, causando-lhes sofrimento.
A MORENINHA
Marivalda, Rosana, Suelâine, João Paulo, Conceição Melo, Fernanda Barbosa, Cristiane, Lucilene, Marcone (2º E.M. ‘C’)
Joaquim Manuel de Macedo foi um dos maiores romancistas brasileiros, ao lado de Manuel Antônio de Almeida, José de Alencar, Machados de Assis, Aluísio Azevedo. Em suas obras, como A Moreninha (1844) é centrada no romance entre Augusto e Carolina, é um dos pilares de nossa literatura. Nas obras de Macedo enquadram-se como escritor preferido da classe média carioca: jovens estudantes idealizados, moças puras e casadoiras perambulando pela cidade do Rio de Janeiro. De modo geral, seus romances se caracterizam por interpretar o gosto popular em romances de tramas fáceis, idealização e finais felizes.
A Moreninha (1844), uma suas obras de maior receptividade do público, narra o romance entre Augusto e Carolina, um jovem universitário que está no quinto ano de Medicina escreve um livro devido a uma aposta feita por Filipe á Augusto, nesse livro ele fala de sua amada de cabelos negros, olhos escuros e travessa.
A seqüência da narrativa e a ação dos personagens se dão em tempo linear trinta dias. Os trinta dias pelos quais à aposta é válida. A aposta foi feita em vinte de julho de 1844, uma segunda-feira, e termina no dia do pedido de casamento, vinte de agosto do mesmo ano.
Existe um recuo ao passado. Quando a história se inicia, Augusto estudante de Medicina conquistará, entre os amigos, a fama de inconstante. Nos capítulos VII e VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade amorosa de herói.
Durante a leitura, descobre-se que o autor lhe confere complexidade já que no início da história o personagem é descrito de uma forma e no final dela é descrito de outra.
O tipo de ambiente predominante é físico. Foram encontradas algumas descrições:
“A ilha de... é tão pitoresca como pequena. A casa da avó de Filipe ocupa exatamente o centro dela. A avenida para onde iam os estudantes a divide em duas metades, das quais a que fica à esquerda de quem desembarca esta simetricamente coberta de belos arvoredos, estimáveis, ou pelo aspecto curioso que oferecem. A que fica a mão direita é mais notável ainda; fechada ao lado do mar por uma longa fila de rochedos e no interior da ilha por negras grades de ferro, esta adornada de mil flores, sempre brilhantes e viçosas, graças a eterna primavera desta nossa boa terra de Santa Cruz.”
Assim sendo, A Moreninha nos oportuna o aprofundamento psicológico das personagens, repercutindo no leitor o gosto pela literatura.