sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Interdisciplinaridade em foco... Aula dinâmica, interativa e de cunho social

Aulas de Língua Portuguesa: uma preparação social
Os alunos do 3º ano/Ensino Médio da Escola Abílio apresentaram com responsabilidade e dedicação seus trabalho sobre Gravidez na adolescência, Aborto e Depressão.
Parabéns!!!

Uma palavra a +

Trate as pessoas não como pensamos que elas devem ser tratadas, mas como gostaríamos de ser tratados...
Ame os que estão ao seu lado e tenha compaixão dos que lhe tratam mal.
O maior bem que o ser humano pode fazer é Amar.
Sem nunca olhar os defeitos dos outros.
Ame como Deus amou e diante de todas as suas atitudes, seja capaz de discernir aquilo que lhe fará bem.
Ande pelo caminho reto e nunca esqueça de agradecer ao Pai por tudo, mas tudo mesmo, que acontecer em sua vida.
Até o maior mal acontece para nosso bem.
Essencialmente, Jaqueline Santos

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Análise de textos literários em sala de aula: A moça tecelã (Colasanti)

Sequência Didática realizada com os alunos do Ensino Médio da Escola de Referência Abílio de Souza Barbosa sobre o conto A moça Tecelã, de Marina Colasanti.

Textos dos Alunos do 2º Ano C e 3º Ano B


Desejos de uma moça
Natália Aguiar
Viviane Ribeiro
Alunas concluintes da Educação Básica, 3º Ano do Ensino Médio, Turma B

A história fala sobre uma moça tecelã que realizava seus desejos, trazendo consigo a necessidade de um companheiro.
A moça delicada, sensível e criativa resolveu tecer o tão desejado companheiro, no entanto teve q se submeter a ele em uma de vida de amargura e sofrimento.
Relacionado a fatos reais a protagonista do texto se apresenta como espelho de muitas mulheres de nossa sociedade, que tem a imagem que precisa de uma companhia pra ser feliz. Mas ela viu que a vida sozinha, é melhor do que mal acompanhada.


A mulher que tecia
Matheus Barbosa
Vanessa Sarinho
Alunos concluintes da Educação Básica, 2º Ano do Ensino Médio, Turma C

O texto narra a vida de uma moça que passava o tempo tecendo. Um dia ela estava se sentindo sozinha e resolveu tecer um homem para ser seu marido.
Essa história foi escrita no século XX mas retrata o contexto de mulheres do século XVIII. Essas mulheres viviam sua vida solitárias.
No entanto a narrativa apresenta mudanças de atitude da moça que deixa a história muito mais interessante. Um conto moderno que não existe final feliz mas um final que retrata a realidade feminina de libertação e autonomia.


Mulher: agora um ser independente
Maria Vitória Aguiar
Maria Vitória da Silva
Klécio Pimentel
Alunas da Educação Básica, 2º Ano do Ensino Médio, Turma C


O conto narra sobre a vida de uma moça que se encontrava sozinha em frente a um tear, tecia tudo o que queria, até mesmo uma companhia tornando esses desejos em realidade.
A partir dele podemos aprender que atualmente a mulher pode tomar suas decisões, já que antes era totalmente afastada da realidade, e não podia atuar no mercado de trabalho, por exemplos. Observamos também que hoje a mulher não tem tanta necessidade de ter um marido.
Isso nos mostra que a mulher se torna um ser independente e toda aquela exclusão que havia antes fica para traz.


O poder de tecer
Maria Stefany
Thais Santos
Alunas da Educação Básica, 2º Ano do Ensino Médio, Turma C

O conto relata sobre uma moça que tinha o poder de tecer tudo ela queria. Até que um dia ela se sentiu sozinha e tece um companheiro, a parte desse momento ela perde sua independência, ela não vive mais sua vida daí em diante a moça só quer sua antiga vida.
E assim o texto nos faz refletir que nós não podemos nos deixar levar por um simples desejo e, para tudo na vida, tem uma solução.


Coisas materiais não trazem felicidade
Marciely Araújo de Brito
Matheus Henrique
Alunos da Educação Básica, 2º Ano do Ensino Médio, Turma C

O texto de Colasanti fala de uma moça tecelã que morava em uma casa muito humilde. O seu Passa-Tempo era tecer.
Certo dia ela viu que não era muito feliz sozinha e resolveu tecer um marido para formar uma família e ter filhos. No entanto, o seu marido só queria que ela tecesse coisas para engrandece-lo.
Eu não gostei de algumas partes do texto. Porque o marido só queria que ela tecesse coisas materiais para ele durante toda sua trajetória juntos.




sexta-feira, 21 de março de 2014

Revisitando o facebook: uma perspectiva para a aprendizagem

Projeto escrever na internet: uma atividade hipertextual

Plano da atividade individual
                             
Nome do autor:
Jaqueline Souza dos Santos Silva
Título do projeto:
Revisitando o facebook: uma perspectiva para a aprendizagem
 
Público-alvo: (ano/série da turma)
3º Ano do Ensino Médio
Diagnóstico das necessidades: (motivos que justifiquem o projeto)
Os alunos dispõem de tablets com acesso à internet e fazem uso deles para utilização das redes sociais apenas como meio de interação interpessoal, com assuntos não relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento do senso crítico.
Tema(s) a abordar:
Formação de hiperleitores; conscientização crítica dos textos em ambientes digitais; escrita no facebook; gêneros digitais.
Objetivos do projeto: (habilidades que poderão ser desenvolvidas)
Proporcionar aos estudantes do 3º ano do Ensino Médio um ambiente virtual de aprendizagem interativa com a utilização das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) em específico nesta mídia de grande suporte linguístico que é o facebook;

Instruir a leitura crítica de textos publicados no facebook;

Propiciar momentos de leitura de textos multimodais;

Compartilhar textos críticos produzidos a partir da visualização de vídeo;

Promover escrita colaborativa de no facebook;
 
Desenvolvimento do projeto: (descrição das etapas/atividades do projeto)
1.      Na aula inicial, conversamos sobre mídias digitais a partir do tema: Censura e mídia. Algumas imagens e textos escritos foram expostos em slides e debatidos em uma Roda de Discussão.
2.      fomos ao laboratório de informática visitar algumas páginas da internet através de pesquisa no Google sobre o tema da aula anterior (Censura e mídia). Solicitei que pesquisassem o conceito de mídia e o conceito de censura. Fizemos um paralelo histórico com o período da Ditadura Militar no Brasil. Antes mesmo que realizassem a pesquisa, alguns estudantes já colocavam seus respaldos: “internet é mídia”, “censura é quando a gente não pode falar a verdade das coisas”, entre outros. Os alunos elencaram os conceitos em arquivo word e a fonte da pesquisa em link. A partir desses verbetes já observaram a compreender a natureza do hipertexto. Alguns itens foram expostos durante a aula: os links, a interatividade do hipertexto, como a escrita acontece no hipertexto, entre outros aspectos.

3.      A necessidade de discutir mais sobre mídias, censura e hipertexto encaminhou a criação de um grupo fechado no facebook, também como uma forma de dinamizar e expandir conteúdos da disciplina, promover uma interação eficaz e colaborativa, que gerasse sentido à escrita dos textos pelos alunos, focalizando que não somente o professor leria, mas também outros leitores. Antecipadamente, já observamos quem tinha ou não acesso ao face e para que utilizavam. Distribui com a turma um texto cujo tema resgatava a história dessa rede social. (Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Facebook);

4.      Visitamos o face para criação do grupo. Com envio de convites aos alunos. Como primeira atividade, fizemos algumas postagens livres e os alunos postaram comentários informais sobre os posts uns dos outros.

5.      Fizemos uma leitura dos textos publicados e retomamos o que lemos sobre censura e mídia. Durante a leitura, mediante a funcionalidade dos gêneros e o discurso incutido nos gêneros, fizemos uma análise crítica. Os alunos opinaram e revisaram alguns conceitos, ainda infantilizados sobre o que as pessoas escrevem na internet.

6.      Discutimos sobre as regras que regeriam a utilização do grupo e discutimos sobre plágio a partir do site http://www.projetoescolalegal.org.br/?p=704

7.      Como atividade de escrita, os alunos assistiram ao vídeo A menina espantalho (youtube). Abordaram sobre a condição social feminina demonstrado pelo curta-metragem. Falaram sobre machismo, perseverança, alienação social, entre outros temas; esses publicados nos posts dos alunos. Em seguida, conversamos sobre os comados “curtir” e “compartilhar”, a partir do questionamento: Você compartilharia ou curtiria um vídeo como esse? Que outras coisas você curti ou compartilha no facebook? Será que tudo pode ser compartilhado? Onde está a censura nisso?

8.      Para concluir o projeto, os alunos elaboraram textos sobre o tema Censura e Mídia, com releitura e reescrita prévias à publicação, e compartilharam no grupo fechado e com os amigos.

9.      É necessário evidenciar que o grupo não findou depois do período do projeto. Atualmente, há a integração de outros professores que interagem no ambiente. Postamos assuntos relativos a disciplina focando os eixos leitura, escrita, análise linguística e literatura.





 
Tempo estimado (em horas): desde a proposição até a conclusão)
As atividades são permanentes.
Recursos necessários: (espaço, materiais, equipamentos, etc.)
Sala de aula, Telessala, Laboratório de Informática, Datashow, computador, notebooks, tablets, material xerografado,.
Critérios de avaliação: (aspectos que serão observados na avaliação do projeto)
A avaliação formativa, observando a aprendizagem contínua o aluno: participou efetivamente cumprindo todas as tarefas e durante as discussões; participou parcialmente sem apresentar considerações plausíveis sobre o assunto; não participou.
 
Forma de socialização das produções: (blog, rede social, wiki, cartazes etc.).
As publicações foram realizadas no facebook, grupo fechado 3º ano 2013 – Abílio de Souza Barbosa.
Link das produções: (local em que as produções estarão disponibilizadas)

Com abrangência devido para a este plano, os textos dos alunos sobre o tema Censura e Mídia serão publicados no blog: www.educablogport.blospot.com
Referências: (fontes de pesquisa para o planejamento e/ou projeto)
COUTINHO, Clara; LISBÔA, Eliana. Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para a educação do século XXI.  Revista de Educação, Vol. XVIII, nº 1, 2011 | 5 – 22. Disponível em http://revista.educ.fc.ul.pt/arquivo/vol_XVIII_1/artigo1.pdf. Acesso em jul. 2013.
ALMEIDA, M. E. B. de; MORAN, J. M. (orgs.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005.
ARAÚJO, C. J; BIASE RODRIGUES, B. (orgs.). Interação na Internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, Antonio Carlos, (orgs.). Hipertextos e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
MEC/SEMTEC (1999). Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: A Secretaria.

Resultados esperados:
O trabalho foi válido porque fez mudar as concepções dos alunos diante da mídias interativas e redes sociais, fazendo-os assumir uma postura crítica sobre o que se lê e se escreve no facebook.
A prática de leitura e escrita a partir da rede social integrou o que Marcuschi denomina como língua uma atividade atividade sociohistórica, cognitiva e interativa, visto que os alunos puderam se situar historicamente, como sujeitos sociais, validando suas convicções a respeito da escrita de textos na internet, de forma interativa e real, ambora o ambiente seja virtual.
Observações:
A inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação nnos diversificados ambientes sociais tem mobilizado os indivíduos a mudar sua forma de atuar na sociedade, no que diz respeito aos usos das modernidades estabelecidas pelo desenvolvimento tecnológico-comunicacional: há bem mais mobilidade, modifica-se a forma de comunicação, arquivamento de dados, realização de contas, envio de mensagens, entre tantas outras ações que há pouco tempo se fazia com bem menos recursos e de forma mais restrita. Nesse contexto, surgem novas linguagens as quais requerem estratégias de escrita ora mais flexíveis ora mais complexas quanto ao uso dos gêneros textuais e seus suportes. Isso incute mudanças no papel da escola, na forma de ensinar e aprender, exigindo um profissional com currículo sempre renovado; um professor multiletrado, comprometido com a formação dos aprendizes para os novos letramentos emergentes na sociedade contemporânea. Dessa forma, a escola tem se afastado de sua funcionalidade para com a sociedade, no que tange a formação humanística e ética do cidadão, eliminando-o da condição de sujeito crítico, autônomo, conectado e incluído em um mundo que está ao seu redor. Diante disso, o novo profissional da educação é aquele que integra melhor as tecnologias com afetividade, humanismo e ética. Destarte, será um professor mais criativo, experimentador, orientador de processos de aprendizagem presencial e a distância (MORAN, 2007).