Projeto escrever na internet: uma atividade hipertextual
Plano da atividade individual
Nome do autor:
Jaqueline
Souza dos Santos Silva
Título do projeto:
Revisitando
o facebook: uma perspectiva para a aprendizagem
Público-alvo: (ano/série da turma)
3º Ano
do Ensino Médio
Diagnóstico das necessidades: (motivos que justifiquem o projeto)
Os
alunos dispõem de tablets com acesso à internet e fazem uso deles para
utilização das redes sociais apenas como meio de interação interpessoal, com
assuntos não relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento do senso crítico.
Tema(s) a abordar:
Formação
de hiperleitores; conscientização crítica dos textos em ambientes digitais;
escrita no facebook; gêneros digitais.
Objetivos do projeto: (habilidades que poderão ser desenvolvidas)
Proporcionar
aos estudantes do 3º ano do Ensino Médio um ambiente virtual de aprendizagem
interativa com a utilização das TICs (Tecnologias
da Informação e Comunicação) em específico nesta mídia de grande suporte
linguístico que é o facebook;
Instruir a
leitura crítica de textos publicados no facebook;
Propiciar
momentos de leitura de textos multimodais;
Compartilhar
textos críticos produzidos a partir da visualização de vídeo;
Promover
escrita colaborativa de no facebook;
Desenvolvimento do projeto: (descrição das etapas/atividades do
projeto)
1. Na aula inicial, conversamos
sobre mídias digitais a partir do tema: Censura e mídia. Algumas imagens e
textos escritos foram expostos em slides e debatidos em uma Roda de
Discussão.
2. fomos ao laboratório de
informática visitar algumas páginas da internet através de pesquisa no Google
sobre o tema da aula anterior (Censura e mídia). Solicitei que pesquisassem o
conceito de mídia e o conceito de censura. Fizemos um paralelo histórico com
o período da Ditadura Militar no Brasil. Antes mesmo que realizassem a
pesquisa, alguns estudantes já colocavam seus respaldos: “internet é mídia”,
“censura é quando a gente não pode falar a verdade das coisas”, entre outros.
Os alunos elencaram os conceitos em arquivo word e a fonte da pesquisa em
link. A partir desses verbetes já observaram a compreender a natureza do
hipertexto. Alguns itens foram expostos durante a aula: os links, a
interatividade do hipertexto, como a escrita acontece no hipertexto, entre
outros aspectos.
3. A necessidade de discutir mais
sobre mídias, censura e hipertexto encaminhou a criação de um grupo fechado
no facebook, também como uma forma de dinamizar e expandir conteúdos da
disciplina, promover uma interação eficaz e colaborativa, que gerasse sentido
à escrita dos textos pelos alunos, focalizando que não somente o professor leria,
mas também outros leitores. Antecipadamente, já observamos quem tinha ou não
acesso ao face e para que utilizavam. Distribui com a turma um texto cujo
tema resgatava a história dessa rede social. (Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Facebook);
4. Visitamos o face para criação
do grupo. Com envio de convites aos alunos. Como primeira atividade, fizemos
algumas postagens livres e os alunos postaram comentários informais sobre os
posts uns dos outros.
5. Fizemos uma leitura dos textos
publicados e retomamos o que lemos sobre censura e mídia. Durante a leitura,
mediante a funcionalidade dos gêneros e o discurso incutido nos gêneros,
fizemos uma análise crítica. Os alunos opinaram e revisaram alguns conceitos,
ainda infantilizados sobre o que as pessoas escrevem na internet.
6. Discutimos sobre as regras que
regeriam a utilização do grupo e discutimos sobre plágio a partir do site http://www.projetoescolalegal.org.br/?p=704
7. Como atividade de escrita, os
alunos assistiram ao vídeo A menina espantalho (youtube). Abordaram sobre a
condição social feminina demonstrado pelo curta-metragem. Falaram sobre
machismo, perseverança, alienação social, entre outros temas; esses
publicados nos posts dos alunos. Em seguida, conversamos sobre os comados
“curtir” e “compartilhar”, a partir do questionamento: Você compartilharia ou
curtiria um vídeo como esse? Que outras coisas você curti ou compartilha no
facebook? Será que tudo pode ser compartilhado? Onde está a censura nisso?
8. Para concluir o projeto, os
alunos elaboraram textos sobre o tema Censura e Mídia, com releitura e
reescrita prévias à publicação, e compartilharam no grupo fechado e com os
amigos.
9. É necessário evidenciar que o
grupo não findou depois do período do projeto. Atualmente, há a integração de
outros professores que interagem no ambiente. Postamos assuntos relativos a
disciplina focando os eixos leitura, escrita, análise linguística e
literatura.
Tempo estimado (em horas): desde a proposição até a conclusão)
As
atividades são permanentes.
Recursos necessários: (espaço, materiais, equipamentos, etc.)
Sala de
aula, Telessala, Laboratório de Informática, Datashow, computador, notebooks,
tablets, material xerografado,.
Critérios de avaliação: (aspectos que serão observados na avaliação do
projeto)
A
avaliação formativa, observando a aprendizagem contínua o aluno: participou
efetivamente cumprindo todas as tarefas e durante as discussões; participou
parcialmente sem apresentar considerações plausíveis sobre o assunto; não
participou.
Forma de socialização das produções: (blog, rede social, wiki,
cartazes etc.).
As
publicações foram realizadas no facebook, grupo fechado 3º ano 2013 – Abílio de
Souza Barbosa.
Link das produções: (local em que as produções estarão
disponibilizadas)
Com
abrangência devido para a este plano, os textos dos alunos sobre o tema Censura
e Mídia serão publicados no blog: www.educablogport.blospot.com
Referências: (fontes de pesquisa para o planejamento e/ou projeto)
COUTINHO,
Clara; LISBÔA, Eliana. Sociedade da
informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para a educação do
século XXI. Revista de Educação,
Vol. XVIII, nº 1, 2011 | 5 – 22. Disponível em http://revista.educ.fc.ul.pt/arquivo/vol_XVIII_1/artigo1.pdf. Acesso em
jul. 2013.
ALMEIDA, M. E.
B. de; MORAN, J. M. (orgs.). Integração
das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação, Seed,
2005.
ARAÚJO, C. J;
BIASE RODRIGUES, B. (orgs.). Interação
na Internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna,
2005.
MARCUSCHI, L.
A.; XAVIER, Antonio Carlos, (orgs.). Hipertextos
e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2005.
MEC/SEMTEC
(1999). Parâmetros Curriculares
Nacionais do Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias.
Brasília: A Secretaria.
Resultados esperados:
O
trabalho foi válido porque fez mudar as concepções dos alunos diante da
mídias interativas e redes sociais, fazendo-os assumir uma postura crítica
sobre o que se lê e se escreve no facebook.
A
prática de leitura e escrita a partir da rede social integrou o que Marcuschi
denomina como língua uma atividade atividade sociohistórica, cognitiva e
interativa, visto que os alunos puderam se situar historicamente, como
sujeitos sociais, validando suas convicções a respeito da escrita de textos
na internet, de forma interativa e real, ambora o ambiente seja virtual.
Observações:
A inclusão das
Tecnologias da Informação e Comunicação nnos diversificados ambientes sociais
tem mobilizado os indivíduos a mudar sua forma de atuar na sociedade, no que
diz respeito aos usos das modernidades estabelecidas pelo desenvolvimento
tecnológico-comunicacional: há bem mais mobilidade, modifica-se a forma de
comunicação, arquivamento de dados, realização de contas, envio de mensagens,
entre tantas outras ações que há pouco tempo se fazia com bem menos recursos
e de forma mais restrita. Nesse contexto, surgem novas linguagens as quais requerem
estratégias de escrita ora mais flexíveis ora mais complexas quanto ao uso
dos gêneros textuais e seus suportes. Isso incute mudanças no papel da
escola, na forma de ensinar e aprender, exigindo um profissional com
currículo sempre renovado; um professor multiletrado, comprometido com a
formação dos aprendizes para os novos letramentos emergentes na sociedade
contemporânea. Dessa forma, a escola tem se afastado de sua funcionalidade
para com a sociedade, no que tange a formação humanística e ética do cidadão,
eliminando-o da condição de sujeito crítico, autônomo, conectado e incluído
em um mundo que está ao seu redor. Diante disso, o novo profissional da
educação é aquele que integra melhor as tecnologias com afetividade,
humanismo e ética. Destarte, será um professor mais criativo, experimentador,
orientador de processos de aprendizagem presencial e a distância (MORAN,
2007).
Plano da atividade individual
Nome do autor:
|
Jaqueline
Souza dos Santos Silva
|
Título do projeto:
|
Revisitando
o facebook: uma perspectiva para a aprendizagem
|
Público-alvo: (ano/série da turma)
|
3º Ano
do Ensino Médio
|
Diagnóstico das necessidades: (motivos que justifiquem o projeto)
|
Os
alunos dispõem de tablets com acesso à internet e fazem uso deles para
utilização das redes sociais apenas como meio de interação interpessoal, com
assuntos não relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento do senso crítico.
|
Tema(s) a abordar:
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Formação
de hiperleitores; conscientização crítica dos textos em ambientes digitais;
escrita no facebook; gêneros digitais.
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Objetivos do projeto: (habilidades que poderão ser desenvolvidas)
|
Proporcionar
aos estudantes do 3º ano do Ensino Médio um ambiente virtual de aprendizagem
interativa com a utilização das TICs (Tecnologias
da Informação e Comunicação) em específico nesta mídia de grande suporte
linguístico que é o facebook;
Instruir a
leitura crítica de textos publicados no facebook;
Propiciar
momentos de leitura de textos multimodais;
Compartilhar
textos críticos produzidos a partir da visualização de vídeo;
Promover
escrita colaborativa de no facebook;
|
Desenvolvimento do projeto: (descrição das etapas/atividades do
projeto)
|
1. Na aula inicial, conversamos
sobre mídias digitais a partir do tema: Censura e mídia. Algumas imagens e
textos escritos foram expostos em slides e debatidos em uma Roda de
Discussão.
2. fomos ao laboratório de
informática visitar algumas páginas da internet através de pesquisa no Google
sobre o tema da aula anterior (Censura e mídia). Solicitei que pesquisassem o
conceito de mídia e o conceito de censura. Fizemos um paralelo histórico com
o período da Ditadura Militar no Brasil. Antes mesmo que realizassem a
pesquisa, alguns estudantes já colocavam seus respaldos: “internet é mídia”,
“censura é quando a gente não pode falar a verdade das coisas”, entre outros.
Os alunos elencaram os conceitos em arquivo word e a fonte da pesquisa em
link. A partir desses verbetes já observaram a compreender a natureza do
hipertexto. Alguns itens foram expostos durante a aula: os links, a
interatividade do hipertexto, como a escrita acontece no hipertexto, entre
outros aspectos.
3. A necessidade de discutir mais
sobre mídias, censura e hipertexto encaminhou a criação de um grupo fechado
no facebook, também como uma forma de dinamizar e expandir conteúdos da
disciplina, promover uma interação eficaz e colaborativa, que gerasse sentido
à escrita dos textos pelos alunos, focalizando que não somente o professor leria,
mas também outros leitores. Antecipadamente, já observamos quem tinha ou não
acesso ao face e para que utilizavam. Distribui com a turma um texto cujo
tema resgatava a história dessa rede social. (Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Facebook);
4. Visitamos o face para criação
do grupo. Com envio de convites aos alunos. Como primeira atividade, fizemos
algumas postagens livres e os alunos postaram comentários informais sobre os
posts uns dos outros.
5. Fizemos uma leitura dos textos
publicados e retomamos o que lemos sobre censura e mídia. Durante a leitura,
mediante a funcionalidade dos gêneros e o discurso incutido nos gêneros,
fizemos uma análise crítica. Os alunos opinaram e revisaram alguns conceitos,
ainda infantilizados sobre o que as pessoas escrevem na internet.
6. Discutimos sobre as regras que
regeriam a utilização do grupo e discutimos sobre plágio a partir do site http://www.projetoescolalegal.org.br/?p=704
7. Como atividade de escrita, os
alunos assistiram ao vídeo A menina espantalho (youtube). Abordaram sobre a
condição social feminina demonstrado pelo curta-metragem. Falaram sobre
machismo, perseverança, alienação social, entre outros temas; esses
publicados nos posts dos alunos. Em seguida, conversamos sobre os comados
“curtir” e “compartilhar”, a partir do questionamento: Você compartilharia ou
curtiria um vídeo como esse? Que outras coisas você curti ou compartilha no
facebook? Será que tudo pode ser compartilhado? Onde está a censura nisso?
8. Para concluir o projeto, os
alunos elaboraram textos sobre o tema Censura e Mídia, com releitura e
reescrita prévias à publicação, e compartilharam no grupo fechado e com os
amigos.
9. É necessário evidenciar que o
grupo não findou depois do período do projeto. Atualmente, há a integração de
outros professores que interagem no ambiente. Postamos assuntos relativos a
disciplina focando os eixos leitura, escrita, análise linguística e
literatura.
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Tempo estimado (em horas): desde a proposição até a conclusão)
|
As
atividades são permanentes.
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Recursos necessários: (espaço, materiais, equipamentos, etc.)
|
Sala de
aula, Telessala, Laboratório de Informática, Datashow, computador, notebooks,
tablets, material xerografado,.
|
Critérios de avaliação: (aspectos que serão observados na avaliação do
projeto)
|
A
avaliação formativa, observando a aprendizagem contínua o aluno: participou
efetivamente cumprindo todas as tarefas e durante as discussões; participou
parcialmente sem apresentar considerações plausíveis sobre o assunto; não
participou.
|
Forma de socialização das produções: (blog, rede social, wiki,
cartazes etc.).
|
As
publicações foram realizadas no facebook, grupo fechado 3º ano 2013 – Abílio de
Souza Barbosa.
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Link das produções: (local em que as produções estarão
disponibilizadas)
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Com
abrangência devido para a este plano, os textos dos alunos sobre o tema Censura
e Mídia serão publicados no blog: www.educablogport.blospot.com
|
Referências: (fontes de pesquisa para o planejamento e/ou projeto)
|
COUTINHO,
Clara; LISBÔA, Eliana. Sociedade da
informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para a educação do
século XXI. Revista de Educação,
Vol. XVIII, nº 1, 2011 | 5 – 22. Disponível em http://revista.educ.fc.ul.pt/arquivo/vol_XVIII_1/artigo1.pdf. Acesso em
jul. 2013.
ALMEIDA, M. E.
B. de; MORAN, J. M. (orgs.). Integração
das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação, Seed,
2005.
ARAÚJO, C. J;
BIASE RODRIGUES, B. (orgs.). Interação
na Internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna,
2005.
MARCUSCHI, L.
A.; XAVIER, Antonio Carlos, (orgs.). Hipertextos
e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2005.
MEC/SEMTEC
(1999). Parâmetros Curriculares
Nacionais do Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias.
Brasília: A Secretaria.
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Resultados esperados:
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O
trabalho foi válido porque fez mudar as concepções dos alunos diante da
mídias interativas e redes sociais, fazendo-os assumir uma postura crítica
sobre o que se lê e se escreve no facebook.
A
prática de leitura e escrita a partir da rede social integrou o que Marcuschi
denomina como língua uma atividade atividade sociohistórica, cognitiva e
interativa, visto que os alunos puderam se situar historicamente, como
sujeitos sociais, validando suas convicções a respeito da escrita de textos
na internet, de forma interativa e real, ambora o ambiente seja virtual.
|
Observações:
|
A inclusão das
Tecnologias da Informação e Comunicação nnos diversificados ambientes sociais
tem mobilizado os indivíduos a mudar sua forma de atuar na sociedade, no que
diz respeito aos usos das modernidades estabelecidas pelo desenvolvimento
tecnológico-comunicacional: há bem mais mobilidade, modifica-se a forma de
comunicação, arquivamento de dados, realização de contas, envio de mensagens,
entre tantas outras ações que há pouco tempo se fazia com bem menos recursos
e de forma mais restrita. Nesse contexto, surgem novas linguagens as quais requerem
estratégias de escrita ora mais flexíveis ora mais complexas quanto ao uso
dos gêneros textuais e seus suportes. Isso incute mudanças no papel da
escola, na forma de ensinar e aprender, exigindo um profissional com
currículo sempre renovado; um professor multiletrado, comprometido com a
formação dos aprendizes para os novos letramentos emergentes na sociedade
contemporânea. Dessa forma, a escola tem se afastado de sua funcionalidade
para com a sociedade, no que tange a formação humanística e ética do cidadão,
eliminando-o da condição de sujeito crítico, autônomo, conectado e incluído
em um mundo que está ao seu redor. Diante disso, o novo profissional da
educação é aquele que integra melhor as tecnologias com afetividade,
humanismo e ética. Destarte, será um professor mais criativo, experimentador,
orientador de processos de aprendizagem presencial e a distância (MORAN,
2007).
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