ANÁLISE DA OBRA
A obra está inserida no período Pré-moderno, que compreende os anos de 1902 - com a publicação de “Os sertões”, de Euclides da Cunha – até 1922, com a Semana da Arte Moderna.
É uma literatura sem confissões ou excessos emocionais. Textos ágeis e científicos trouxeram uma visão humanista das massas marginalizadas do país.
O livro revelou ao Brasil o que ninguém até então não conhecia: o sertão é um só, uma pátria independente.
O capítulo “A terra” é um dos mais singulares da prosa brasileira. De forma literária, examina a constituição geográfica do continente americano e da região da Canudos. São estudados o solo, a flora, a fauna e o clima.
Euclides contribuiu bastante para a literatura brasileira, através da descrição detalhada que fez, em capítulos diferentes, da terra e do homem.
Ao tentar compreender a psicologia do sertanejo, o autor fez um ensaio revelador sobre a formação do homem brasileiro: desmistificou o pensamento vigente entre as elites do período da que somente os brancos de origem européia eram os verdadeiros representantes da nação.
“Os sertões” levou cinco anos para ser escrito e, até a morte do autor sofreu, alterações.
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